Projeto

Ola nos somos os integrantes de um projeto de feira de ciëncias,fizemos este blog para podermos repassar e complementar o que falamos no dia da feira de ciëncias.
Cliquem nas setas da coluna a direita para saber mais sobre a NASA.

Historia da NASA







A criação do Sputnik foi apenas mais um projeto de engenharia para a equipe soviética que o construiu. Mas como o gênio alemão dos foguetes, Wernher von Braun, começou a trabalhar para os norte-americanos e estava ansioso para ser o primeiro a criar um satélite que orbitasse a Terra, os soviéticos secretamente trabalharam em sua versão rival.

No entanto, apenas dois dias antes do lançamento, o projeto ultra-secreto quase fracassou. Os técnicos descobriram que métodos incorretos de soldagem haviam afrouxado um contato na bateria de vôo. O erro foi rapidamente corrigido, e o Sputnik foi lançado em órbita com sucesso em 4 de outubro de 1957.

O satélite de alumínio de cerca de 60cm passou despercebido sobre os Estados Unidos duas vezes antes que os soviéticos anunciassem sua conquista tecnológica para o mundo. Rastreado por entusiasmados radioamadores por toda a América, o Sputnik emitia “bipes” distantes enquanto orbitava o planeta.

Alarmado com esta demonstração de supremacia científica, o Congresso norte-americano passou a se concentrar em suas próprias ambições espaciais. Historicamente, a pesquisa de mísseis era conduzida pela Força Aérea dos EUA (USAF), e a pesquisa aeronáutica ficava a cargo da NACA, Comissão Nacional de Assessoria Aeronáutica.

A crise do Sputnik provocou uma reação rápida e imediata na forma do National Aeronautics and Space Act. Assinada pelo Presidente Eisenhower, a lei criou uma nova agência federal para realizar todas as atividades não-militares no espaço.


A NASA foi criada em 29 de julho de 1958, e imediatamente se concentrou em vôos espaciais tripulados. Gerada ao longo de 43 anos de bem-sucedidas pesquisas aeronáuticas, a NASA discretamente substituiu sua antecessora, a NACA, mas a nova agência possui objetivos muito diferentes e um âmbito muito mais amplo.

Beneficios

A NASA é famosa por suas missões espaciais tripuladas. Mas os benefícios práticos derivados de décadas de pesquisa tecnológica aeronáutica, investigações científicas na Terra e no espaço e vôos espaciais bem-sucedidos tiveram imensa repercussão no mundo moderno.

Dos painéis solares ao isolamento de ambientes que tornam nossas casas mais eficientes energeticamente, e às aplicações médicas dos Programas Mercury e Gemini, a corrida espacial gerou uma série de benefícios para a vida na Terra


Monitores cardíacos
Os projetos Mercury e Gemini desenvolveram sofisticados sistemas de monitoramento para acompanhar o progresso fisiológico dos astronautas ao entrar e sair da órbita da Terra. Hoje, esta tecnologia é utilizada em Unidades de Terapia Intensiva e unidades cardiológicas especializadas.

Trajes de natação para competição
A NASA desenvolveu um traje de natação extraordinário. Sulcos pequenos, quase invisíveis, são aplicados ao tecido do traje para reduzir o atrito e a resistência aerodinâmica. Testes revelam que a velocidade dos atletas que utilizam o traje da NASA pode aumentar em até 15%.

Detecção de câncer de mama
O telescópio Hubble captou imagens incríveis da Nebulosa de Águia, mas agora, os chips Dispositivo de Carga Acoplada (Charge Coupled Device - CCD), utilizados para fotografar galáxias a anos-luz de distância, estão sendo aplicados em exames para diagnosticar doenças nos seios. Os chips CCD são tão avançados que podem detectar as minúsculas diferenças entre tumores malignos e benignos.

Tecnologia para pistas de decolagem
Os pesquisadores da NASA descobriram que recortar sulcos finos ao longo de pistas de decolagem de concreto reduz o risco de aquaplanagem das aeronaves. O excesso de água é drenado pelos sulcos, aumentando o atrito dos pneus com a pista molhada. Esta tecnologia foi adotada por vários aeroportos ao redor do mundo.

Bote salva-vidas auto-endireitável
O bote salva-vidas auto-endireitável da NASA foi desenvolvido para o programa Apollo.
Ele infla em 12 segundos e permanece na posição correta sozinho, protegendo os astronautas em pousos na água durante condições de tempo extremas.

Treinamento de Astronautas

Os Candidatos a Astronautas (ASCAN, na sigla em inglês) chegam a treinar durante uma década antes de realizar suas ambições. Eles precisam completar um treinamento básico que dura de um ano e meio a dois anos para se tornar astronautas. O treinamento cobre cerca de 230 temas em quase 1.600 horas de estudo. Os aspirantes a astronautas treinam em jatos, simuladores, piscinas e em salas de aula para sua preparação inicial.

Investindo US$1 milhão por cabeça, a NASA prepara seus astronautas para todo tipo de situação, o que inclui ressuscitação e cirurgias de emergência em gravidade zero, consertos externos na aeronave, treinamento de sobrevivência para aterrissagens fora do curso em florestas ou no meio do oceano.

Os astronautas em treinamento também participam de intercâmbios culturais com colegas russos para prepará-los para a vida a bordo da Estação Espacial Internacional.
Durante 50 anos, a NASA submeteu seus astronautas em treinamento a verdadeiras sessões de tortura para prepará-los para o espaço. Desde amarrá-los a centrifugadoras e girá-los até desmaiar (pelos efeitos das forças gravitacionais extremas) até fazê-los dar um mergulho de mais de 7 mil metros no “cometa do vômito” para experimentar a ausência de peso, além de consertar cópias das partes do ônibus espacial embaixo d´água por oito horas no Laboratório de Flutuabilidade Neutra do Centro Espacial Lyndon B. Johnson (JSC). Somente uma pessoa excepcional pode se tornar um astronauta.

A NASA é altamente seletiva na escolha dos candidatos a viagens espaciais. Desde que os Mercury Seven, os primeiros norte-americanos a ir ao espaço, foram selecionados em 1959, mais de 41.000 pessoas se candidataram a astronautas, mas apenas 321 foram escolhidas.

Para sorte dos candidatos modernos, o programa de treinamento mudou muito em mais de 50 anos. Já não é um pré-requisito ser homem, com idade entre 25-40 anos, ter menos de 1,60m, ter curso superior, e ter um piloto de teste da Força Aérea com três anos de experiência. Atualmente, as mulheres também podem se inscrever, e professores e cientistas participam lado a lado com candidatos com treinamento militar.

O uso de centrifugadoras foi abandonado há muito tempo, com o avanço da ciência de materiais. Trajes espaciais altamente adaptados reduziram os efeitos colaterais da força da gravidade, como vômitos, desmaios e rompimento de vasos sanguíneos, associados ao lançamento e reentrada na atmosfera.


Os destaques do treinamento básico de astronautas da NASA incluem balançar dentro de uma “cápsula de retorno” por duas horas, depois de ter sido gentilmente lançada de um navio.

Enquanto está na água, a cápsula é sacudida como se estivesse enfrentando mares agitados. No interior do apertado veículo, os aspirantes a astronautas devem mudar seus trajes pressurizados por trajes à prova d´água, em uma preparação para o exercício de evacuação iminente.

Depois de completar o treinamento básico, os astronautas novatos passam por uma série de treinamentos especializados de “proficiência” que os preparam para missões específicas. Depois disso, pode demorar mais dois anos até finalmente estrearem no espaço.

Satelites

Quando os primeiros projetos “Homem no Espaço”, Mercury e Gemini, fotografaram pela primeira vez a Terra em órbita, planos foram criados para observar, registrar e aprimorar a utilização de satélites orbitais a longo prazo. Desde então, numerosos observatórios foram instalados na órbita de nosso planeta, registrando desde a química atmosférica até a topografia dos oceanos.

Primeiros satélites meteorológicos da NASA
Durante os anos 50, os meteorologistas especularam sobre a possibilidade de utilizar satélites para capturar imagens dos fenômenos atmosféricos. Em 1958, foi iniciado o projeto TIROS (Satélite de Observação de Televisão Infra-Vermelho), e em 1960, a NASA lançou o primeiro satélite meteorológico do mundo. A primeira imagem enviada pelo TIROS 1 anunciou uma era revolucionária para a previsão do tempo e as observações da Terra.

Durante sua curta vida de 78 dias, as câmeras do TIROS 1 fotografaram uma tempestade tropical, o sistema de nuvens de um grande ciclone tropical no Golfo do Alasca e as condições da calota de gelo no Golfo de São Lourenço.

Landsat – A revolução dos satélites de observação terrestre
O programa Landsat testemunhou o lançamento do primeiro satélite de observação terrestre a orbitar o planeta, o Landsat 1, em 1972. Durante 36 anos, cinco outros satélites coletariam mais informações sobre a Terra, alimentando um enorme banco de dados. As imagens captadas do espaço, a partir de uma posição vantajosa, destacaram a geologia, hidrologia, silvicultura, geografia, cartografia e agricultura. As informações espectrais sobre a superfície da Terra geraram um arquivo histórico sobre a influência do homem sobre o planeta e os fenômenos naturais que, por sua vez, afetam a humanidade.

O programa Earth Science Enterprise e o Sistema de Observação da Terra
tem como meta: “Observar, entender e modelar o sistema da Terra para descobrir como ele está mudando e quais são as conseqüências para a vida no planeta”.

O Sistema de Observação da Terra (EOS) é um elemento importante deste projeto. É um programa que engloba numerosas missões de observação permanente da Terra por meio de satélites. O satélite principal do programa foi lançando em 1997. Atualmente, ele se encarrega de coordenar 19 satélites que observam permanentemente nosso planeta.

Estações espaciais








O conceito de um ambiente espacial tripulado orbitando a Terra existe há mais de 100 anos. A NASA desenvolveu estações espaciais com base em enormes projetos feitos de borracha nos anos de 1950 e início dos anos de 1960. Mas as viagens de longa duração ao espaço começaram em 1973, quando a NASA lançou a Skylab. Foi o primeiro posto avançado tripulado norte-americano.

Desde então, a cooperação global construiu a maior estrutura no espaço, a Estação Espacial Internacional. As lições aprendidas com estas duas estações espaciais estão ajudando o homem à regressar à Lua e até empreender missões prolongadas a Marte.