Ônibus Espacial








Conceito de foguete-avião
O conceito de uma espaçonave reutilizável similar a um avião foi proposto em 1933, quando o cientista de foguetes alemão Dr. Eugen Sänger publicou um livro chamado 'Raketenflugtechnik' (Tecnologia de Vôo em Foguetes). Sänger utilizou uma combinação entre a tecnologia de um foguete e de um avião para desenvolver seu conceito "Silverbird", um bombardeiro hipersônico suborbital, "um veículo com asas impulsionado pelo motor de um foguete …”

Precursores do Ônibus Espacial
Quando as missões tripuladas Apollo terminaram em 1972, o President Nixon deu o sinal verde à NASA para executar o próximo estágio da exploração tripulada do espaço. Numerosos projetos foram iniciados, mas o objetivo de desenvolver uma espaçonave reutilizável para transportar os astronautas para as estações espaciais e trazê-los de volta, posicionar e consertar satélites, transportar amostras da Lua ou veículos de Marte até a órbita baixa da Terra era extremamente caro.

Apesar disso, durante os nove anos seguintes, o Sistema de Transporte do Ônibus Espacial foi desenvolvido e cumpriu seus objetivos com sucesso.

O ônibus foi projetado para ser lançado em órbita como um foguete, de forma rotineira e segura, e retornar à terra como um planador. O projeto provou ser capaz de executar o relançamento e o retorno do orbitador e de sua tripulação em segurança. O desempenho combinado da espaçonave, foguetes auxiliares potentes e tanques externos mostrou-se totalmente bem-sucedido.

Primeiros anos
O primeiro projeto do Ônibus Espacial se baseou em cinco anos de pesquisas e desenvolvimento do foguete-avião com asa em delta X-20A Dyna-Soar.

Maxime Faget, o experiente engenheiro da NASA responsável pelo design das espaçonaves das missões Mercury, Gemini e Apollo, começou a trabalhar no projeto em 1968. Em 1972, ele apresentou uma patente para uma aeronave totalmente reutilizável de dois estágios com um orbitador.

O orbitador do ônibus espacial foi projetado para transportar até sete astronautas, um aumento significativo se comparado às cápsulas da Mercury, Gemini e Apollo. O ônibus também era capaz de transportar cargas, incluindo satélites ou partes de estações espaciais para a órbita baixa da Terra. Os cortes no orçamento do programa do Ônibus Espacial levaram à adoção de potentes foguetes reutilizáveis no projeto final.

Em 1976, uma demonstração de abordagem e aterrissagem (ALT) do programa testemunhou os testes de vôo e de solo do primeiro orbitador do ônibus, o Enterprise. Os testes demonstraram que o orbitador conseguia se deslocar na atmosfera e em terra como um avião.

Quatro orbitadores adicionais se seguiram: Columbia, Challenger, Discovery e Atlantis.

Missões de Destaque
O Ônibus Espacial Columbia STS-1 tornou-se o primeiro da frota a ir ao espaço em 1981. Os momentos culminantes que se seguiram incluíram o primeiro envio de tripulações compostas por quatro, cinco, seis e sete pessoas ao espaço.
O Ônibus Espacial Columbia posicionou o Spacelab, o Ônibus Espacial Discovery colocou o Telescópio Hubble em órbita, e posteriormente o Ônibus Espacial Endeavour consertou seus defeitos ópticos. O Ônibus Espacial Challenger abrigou a primeira mulher astronauta norte-americana e executou a primeira “caminhada” espacial sem amarras. Já o Ônibus Espacial Atlantis foi o primeiro a atracar em uma estação espacial, ao se acoplar à Mir em 1995.

A primeira tragédia atingiu o programa do Ônibus Espacial em 1986, quando a Challenger explodiu apenas um minuto e trinta segundos após o lançamento. A Endeavour foi construída para substituir a Challenger em 1991. Então, 17 anos depois do desastre da Challenger, o Ônibus Espacial Columbia se despedaçou durante a reentrada em 2003.

Depois de 30 anos de viagens no espaço e de volta à Terra, a NASA anunciou que os Ônibus Espaciais serão aposentados em 2010. Seu substitutio, o Orion, já está em desenvolvimento.

Apollo

As missões Apollo estão entre as grandes conquistas da humanidade.

Criada a partir das conquistas de seus predecessores, os projetos Mercury e Gemini, e estimulada pela determinação dos rivais soviéticos, a Apollo tinha o objetivo de enviar o primeiro homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança.

A conquista da NASA foi transmitida com grande alvoroço pela mídia, com imagens ao vivo da superfície da Lua em 1969. Mas este sucesso teve seu preço. O primeiro homem a caminhar no espaço, Ed White, e seus colegas Roger Chaffee e Gus Grissom, morreram depois que a Apollo 1 sofreu um incêndio durante um teste em terra.

Desdobramentos do programa Apollo incluem a estação espacial Skylab e o satélite de observação Landsat Earth, e também materiais revolucionários desenvolvidos para proteger o módulo lunar do calor abrasador da reentrada na atmosfera terrestre.


O Início
A missão Apollo surgiu principalmente como a chance de superar os russos na corrida espacial.


Viagem à Lua
Os planos da NASA para chegar à Lua se basearam em uma experiência adquirida com muito esforço.



O legado da Apollo
A Apollo talvez tenha nos ensinado mais sobre a Terra do que sobre a Lua.




Sondas espaciais

Já se foi o tempo das imagens granuladas em preto e branco, transmitidas para a Terra por sondas planetárias ao longo de vários dias. A tecnologia se desenvolveu exponencialmente nas cinco décadas desde a criação da NASA. Há apenas 30 anos, computadores ocupavam salas inteiras, processando meros kilobits de dados de um punhado de imagens.

Hoje, as sondas enviam imagens coloridas tridimensionais em alta definição, que revelam não apenas traços estratigráficos da superfície, mas outros detalhes incríveis sobre ela. Estas imagens proporcionam uma maior compreensão do Sistema Solar e do nosso lugar nele.





O Sol









Muitos estudos já foram realizados sobre o Sol, já que sua atividade gera efeitos significativos sobre a vida na Terra e além dela.


Mercurio









Mercúrio é o planeta menos conhecido do nosso sistema solar.



Marte









Marte sempre esteve envolvido por uma aura de mistério, e é o planeta do sistema solar mais semelhante à Terra.

Colônia lunar da NASA




36 anos depois que os 17 astronautas da Apollo deixaram a superfície da lua, a NASA se prepara para retornar. O programa Constellation pretende pousar a próxima geração de astronautas na Lua em 2020. Este interesse renovado na exploração lunar é parte de um objetivo mais amplo, uma missão tripulada bem-sucedida a Marte e outros destinos do Sistema Solar.

Em janeiro de 2004, o Presidente George W. Bush anunciou planos para um novo capítulo da exploração espacial. Ele sugeriu o retorno de seres humanos à Lua como preparação para a exploração humana de Marte.

O plano incluía aposentar o Ônibus Espacial e substituí-lo por um novo Veículo de Exploração Tripulado, capaz de transportar cargas pesadas não só até a Estação Espacial Internacional, mas também para missões de longa duração a Marte.

As missões Órion equivalem ao que a Mercury e Gemini foram para a Apollo na Lua: servem para testar os sistemas e tecnologias necessárias para missões longas em Marte.

Para realizar esta ambição, a NASA inspira-se no sucesso de suas explorações tripuladas anteriores. Uma combinação entre as tecnologias da Apollo e do Ônibus Espacial, aliada a contribuições de ponta de todos os 10 centros da NASA, está criando a espaçonave Órion e veículos de lançamento.

“Pense nela como uma Apollo ‘turbinada’", afirmou o chefe da NASA, Michael Griffin, ao anunciar o plano de exploração lunar de 104 bilhões de dólares em 2005.

A Órion é uma fusão de tecnologias aeroespaciais já existentes. Será lançada com motores, potentes foguetes lançadores e um grande tanque de combustível externo do programa do Ônibus Espacial. No entanto, não irá carregar o módulo da tripulação como seus predecessores.

Ela irá se posicionar no alto, como a Freedom 7 e a Friendship 7 das missões tripuladas Mercury. Isso irá aumentar a segurança, evitando que destroços possam danificar o veículo tripulado, como aconteceu com o Ônibus Espacial Columbia em 2003. O Columbia foi destruído na reentrada depois que placas de isolamento térmico danificaram sua asa esquerda durante o lançamento.




ÓRION









Órion é a nova família de veículos espaciais de transporte da NASA, descrita como uma “Apollo turbinada".




Expedição em dois estagios











Diferente da Apollo, os elementos da Órion serão lançados separadamente.